terça-feira, setembro 18, 2012

No dia...o Dia

As amarras que te prendem já não são suportáveis perante o meu choro amargurado, de quem vê e espera o que não é suposto espectar.
Dói,e moi, consome e perdura na memória a imagem do que já não és. Não assim, deitada, despojada de ti, do teu corpo...

e espero....

espero para suspirar de alivío e dor...por ti.

Cada inspiro teu, custoso, aperta o meu sentir um pouco mais, cada vez mais...

o inexpectavel.


[horas depois aconteceu]

quarta-feira, maio 09, 2012

Esta noite não te quero!
Prefiro tentar a rima
no verso solto.
Neste sol posto
tento a inovaçao
da minha escrita
recriada, sentida, emotiva.
Nada ainda rima.
Nesta criação,
Demovo o sentimento
transpiro o pensamento.
Alcanço a rima perfeita
neste cruzamento do meu alento.
Na palavra desfeita,
de segundas intenções,
versos crescem
de adjecções populares,
antigas canções,
do tempo de Camões.
Na sua história todos vêm o heroi,
na dor que doi, na palavra que moi.
Tempos de invenções, encruzilhadas do imaginario.
Surreal, plataónico, fundamental.
Páginas salgadas
de maresia e agonia
De um querer fingido
desmedido, contrariado
na afasia da vida.
No ser mareado.

domingo, abril 22, 2012

Toque

Sem segundas intenções ou pretensão de algo mais,
o nosso toque é puro, curioso, saudável...

Nunca havia testado tal lado em mim.
Ao desacreditar o que não havia a sentir, nunca deambulei este aguçar de sentidos e sentimentos que me despertam a inspiraçao dia após dia.
Fazia-me falta algo, e eu não sabia...mas tu sim!

Na dúvida que esse toque suscita em mim, o desalento cresce.
Iludida pelo contacto inesperado entre nos...
Não estamos na mesma frequência mas o teu contacto sintoniza-me.

O Toque que me fascina e me despe de mim mesma.

terça-feira, abril 17, 2012

a viagem

Agora quebro os cadeados, as amarras do pensamento.

Este senso-comum que me atormenta o pesar entedia-me. Aborrece-me ver-te sofrer sem que nada possa fazer ou resolver.

Apaziguo-te a dor do teu coraçao corrompido, desse sopro gigante que te acelera a respiração num crepitar arrepiante ao meu ouvir.

Corro...fujo para não te ver assim. Um dia hei-de chegar ao teu leito para te ver na serenidade do não ser, a sofrer com a tua caminhada celestial.

Quando a mereceres abraçar-te-ei para acompanhar tais passos, leves e eternos. E irei dizer:

Aproveita a Viagem.

quarta-feira, abril 11, 2012

Desliga-me

Ospicioso este método de inspiração que mais triângula a deambulação do meu espírito encolhido.

Encriptas as palavras do meu sentir, nesta expressãoapavorada do que me vai no coração.

Quero escrever o que sinto.

Não consigo...

Incompreensível o que vai no meu sentir pensador, que pinta a minha arte nestas linhas rebeldes, que mais parecem encruzilhadas do meu pensar. Mapeada ao milimetro, nada em mim é puro. Nada sai verdadeiramente, é tudo pensado, revisto e escrutinado, por um pensar que não se desliga do resto.

Pensamento corrupto.

Desliga-me!

sexta-feira, março 04, 2011

chuva de dor


a chuva lá fora transparece

a minha falta de esplendor...

tão cinzenta e livida,

torrencial e vivida,

como em mim... a dor.