Sentada neste vão de escada gélido e de pedra
percorre-me um desalento
de quem já não tem nada a esperar.
Sinto na espinha o arrepio da perda
O sopro amargo da despedida.
Descansada neste degrau supérfulo
sinto-me o mais cansada possível.
Desço a escada da vida,
pisando cada degrau como se espesinhasse
cada momento mau,
cada sentimento sofrido.
Fumo um cigarro, na esperança
que me traga algo de novo à memória.
minutos de vida perdidos em vão.
Encontro-me na vacuidade mais profunda de mim.
Nunca tinha percorrido degraus
que não me levassem a lado algum.
Agarro-me, incrédula, ao corrimão
da anestesia que se abate em mim.
4 comentários:
amei ... escreves como só tu sabes! mas fica aqui o conselho de quem te "Ama" ... não desças essa escada ... sobe-a ... e faz dos teus amigos e da tua força o teu corrimão ... e se nem mm assim souberes para onde vais ... lembra te que passando as nuvens à sempre um céu azul... e que és Menina-Força! *
Uma escada para subir e descer...o melhor de dois mundos...
Belo poema! - acima do que é habitual na blogosfera.
Dark kiss.
pois linda eu só te tenho a dizer, se a tiveres k descer eu irei descer ctg se subires eu subirei ctg mas sozinha nu nca irás ficar pois enquanto eu aqui tiver poderás sempre contar cmg.gdt mix
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