quinta-feira, janeiro 17, 2008

Cuando te vas


Sempre fui daquele género de pessoa que, esporadicamente, precisa de um tempo só para ela. . . . Mas depois tu cruzaste-te na minha vida, entraste nela com as palavras necessárias para eu ultrapassar mais um dia, cada dia. . . e nunca pensei precisar do teu ombro quando as lágrimas caíam, impunes à minha vontade.
Agora um simples dia parece um longo e complicado ano, quando te vejo e revejo a caminhar para longe de mim, longe de nós, conto cada passo teu, cada rumo que tomas. . . consegues perceber o quanto preciso de ti? . . . agora, aqui, neste momento . . . Agora sinto a tua falta. Os traços da tua cara, que apreendi e decorei e tantas vezes desenhei e contornei com os meus dedos, fazem-me falta. O teu cheiro, o teu perfume, o simples toque. . . sensações que evocam a eterna palavra saudade.
Dá-me vontade de expressar o quanto fomos feitos um para o outro, aqui e agora sem paralelismos, mas sei que não fomos. . . sei que este não é o nosso momento, sei que as minhas palavras não te chegam ao ouvido, sei que te parecem dignas de uma forasteira que em nada compreende a tua língua. estrangeirices, qui ça? Mas não me culpes por sonhar e poder apaziguar o coração com memórias ingénuas e apaixonadas. . . sem mais demoras. I miss you!

2 comentários:

Joanne disse...

Oh! Eu acreditaria nas tuas palavras como acredito nas histórias do teatro e dos filmes. Gostei muito.

Lord of Erewhon disse...

Yô-Yô! :)