terça-feira, março 04, 2008

SOL A PRUMO

A razão é campo de batalha
De lutas sem justo vencedor
Alma atormentada pela dúvida
É canteiro de murcha flor

Percorro os caminhos do pensamento
Em paços de apreçado gigante
Leme e velas na procura do rumo
Inquieta alma navegante

Este singelo barco baila
Em ondas de desencanto
Maré baixa ao cair da noite
Uma Lua com ar de espanto

A distância que nos separa
Prende uma incontida mágoa
É ribeiro vindo de longe
Que em teu coração desagua

Esta minha viagem pára
No meio de tanta tempestade
Gerada em tua cabeça confusa
De amor, raiva e até saudade

Oh campos pintados de verde
Oh nuvens de inquietação
Este céu tem gravado um lamento
Liberto da minha emoção

A tristeza chorou na lava
Moldou um ser de contradição
Um deus bondoso talhou a alma
Deu-lhe a luz da real paixão

E libertou-o no mundo
Sem asas para voar, sem rumo
Numa manhã de imensa calmaria
Quando o sol estava…a prumo…

Doce beijo

by Profeta
Tal como prometido..

5 comentários:

Fipa disse...

agora percebo o teu sol!=) ta lindo o texto, tm metaforas mt boas msm! e bgada pr trs aceite meu desafio!=) fikei contnte!

Joanne disse...

Está mesmo muito bom este poema =DAbraço ao profeta!

Anônimo disse...

parabens "lindissimo" ;P
está bonito linda * NM

Fipa disse...

NM, n é meu o texto, é do profeta!=)

O Profeta disse...

Passou o dia sobre as cidades
Esquecido por esta estação
Uma flor deposita no vento uma semente
Este ribeiro leva consigo a ilusão

Secretamente a terra a recolhe
Guarda-a da voragem do vento
Espera que água a fecunde
Explode a vida a cada momento



Bom domingo


Mágico beijo